sexta-feira, 20 de março de 2015

VIDEOLAB PARTÍCULA #02


 O Projecto Videolab apresenta no Espaço Partícula, uma dança pela bailarina Inês Cardoso da Companhia Flic-Flac e a instalação “DI.AGNOSE” de Carmo Almeida e Sérgio Gomes, acompanhada do filme “Chambres (ou Chagrin) Rooms (or Sorrow)” de Muriel Montini.

DI.AGNOSE I, é uma instalação transdisciplinar na qual as obras apresentadas remetem conceptualmente para o Ninho como uma forma primordial de habitar, ligada ao espaço de intimidade do individuo.

PROGRAMA
28 Março, 21h30

Dança Contemporânea com Inês Cardoso (Companhia Flic-Flac)
DI.AGNOSE I, instalação de Carmo Almeida e Sérgio Gomes
“Chambres (ou Chagrin) Rooms (or Sorrow)” de Muriel Montini











INÊS CARDOSO (Companhia Flic-Flac)

Dança / performance interpretada pela bailarina Inês Cardoso, pertencente à Companhia de Dança Contemporânea Flic-Flac.
A Flic-Flac surge como a primeira companhia de dança amadora conimbricense, formada por bailarinos com idades iguais ou superiores a 18 anos, tendo vindo a crescer desde a sua criação, em Setembro de 2013.
A Companhia de Dança Flic-Flac tem como principal acção a interpretação e divulgação do trabalho de coreógrafos da área da dança, profissionais ou amadores, abrangendo diversos estilos coreográficos, com ocasionais participações de populações, abraçando nos seus objectivos o espirito comunitário.


 DI.AGNOSE
Instalação de Carmo Almeida e Sérgio Gomes

O projeto DI.AGNOSE é um work in progress da artista plástica Carmo Almeida e do videasta Sérgio Gomes que se irá realizar através da apresentação de obras artísticas.
O primeiro objetivo de DI.AGNOSE é criar uma obra de arte transdisciplinar a partir de temas de busca pessoal dos seus criadores.
Para aprofundamento das temáticas, poderão ser endereçados convites a outros artistas para a interpretação do mesmo tema, convertendo-se em mais uma obra que, integrará a apresentação final.
Conceptualmente transporta o trabalho de duas pessoas, para uma dimensão artística coletiva.
A primeira fase do projeto DI.AGNOSE é constituída por três momentos e serão apresentados ao longo de 2015: DI.AGNOSE I, II e III.

Este primeiro tríptico de DI.AGNOSE, aborda o individuo, numa reflexão sobre o lugar de abrigo, como espaço de conforto, de intimidade e de conhecimento interior; seguindo-se numa reflexão sobre o relacionamento, a comunicação, o conhecimento do outro; finalizando numa reflexão sobre a incapacidade da comunicação como a origem do conflito.
DI.AGNOSE I, é uma instalação transdisciplinar e será apresentada no dia 28 de Março, pelas 21H30 no Espaço Partícula, em Coimbra.
As obras apresentadas remetem conceptualmente para o Ninho como uma forma primordial de habitar, ligada ao espaço de intimidade do individuo.
Geralmente comparado à casa, o Ninho, espaço que apela ao bem estar, à segurança, à tranquilidade, ao descanso, ao abrigo, permitiu-nos entrar num mundo de comparações que nos aproximam dos animais em seus refúgios e é sentido também como espaço para a intimidade do ser.
Apresentamos imagens/objetos que suscitam em nós o lado primitivo do refúgio, numa simbologia associada à morada, ou à casa da vida, evocando o instinto de perfeição, para a criação de novos horizontes, num mundo de conflitos, de medos e perturbações constantes.

“Fisicamente o ser que acolhe o sentimento de refúgio fecha-se sobre si próprio, retira-se, encolhe-se, esconde-se...no retiro, encontramos as imagens do movimento animal do encolher que estão gravados nos músculos. Que soma de seres animais há no ser humano?”
Gaston Bachelard,  A Poética do Espaço

Concepção: Carmo Almeida e Sérgio Gomes
Artistas convidados: Filomena Praça e Vítor Garcia
Pintura: Carmo Almeida
Vídeo: Sérgio Gomes
Joalharia contemporânea: Filomena Praça
Fotografia: Vítor Garcia
Modelo: Iris Breda
Apoio à produção: Jorge Neves

 CHAMBRES (OU CHAGRIN) ROOMS (OR SORROW)
Video de Muriel Montini

A acompanhar a instalação será apresentado o filme “Chambres (ou Chagrin)” de Muriel Montini.
Este filme é apresentado como forma de questionar o ninho como lar.
O que faz com esse espaço seja e/ou o sintamos como tal?
Um quarto de hotel pode ser um lar? Terá que haver uma resposta do espaço que habitamos no sentido de se tornar em lar?
Quanto tempo temos que habitar um espaço para que ele se torne nosso?

Este filme é uma selecção feita por Carmo Almeida e Sérgio Gomes como complemento do projecto DIAGNOSE I.

Muriel Montini, Fr
Chambres (ou Chagrin) Rooms (or Sorrow), 2007
Cor, som, 24’

Num quarto de hotel, uma mulher fuma cigarros, dorme e por vezes começa um diálogo… mas não há resposta. Num quarto de hotel, uma mulher…

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